Minha vida antes de UX
Todos os caminhos que me fizeram chegar no UX Design
Minha primeira atuação profissional
Jornalista do Instituto Federal de Muzambinho
Por três anos, fiz parte da Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas em Muzambinho.
Com mais de 3 mil alunos e cerca de 20 cursos diferentes, a instituição possui um vasto campo de atuação.
Consequentemente, era um grande desafio para a Comunicação lidar com assessoria, coberturas, divulgação, eventos e outras demandas.
Se por um lado era cansativo, por outro era uma grande oportunidade para aprender de tudo - e, por isso, eu costumo pensar que essa minha primeira experiência foi a mais proveitosa possível.
Como era meu trabalho no IFSULDEMINAS?
Pau pra toda obra
Cobertura jornalística, assessoria de imprensa, fotografia, produção de reportagens, redação de site institucional, gerenciamento, planejamento estratégico de marketing e branding, gestão de mídias digitais.
Num desses trabalhos, produzi também o vídeo institucional do Campus (a foto ao lado foi tirada durante a filmagem numa agroindústria da escola).
Das iniciativas mais inusitadas: acompanhei a equipe do Domingão do Faustão no arquivo confidencial sobre Alexandre Nero (ex-aluno do IF), ajudei a Secretaria Escolar no preenchimento de matrículas dos alunos, entrevistei Milton Neves em um dos eventos do Campus, cuidava também da organização da Formatura de todos os cursos.
As vantagens de trabalhar numa escola
Aprendizado em todas as áreas do conhecimento
O Campus é grande: cerca de 3000 alunos distribuídos entre 20 cursos em diferentes áreas do conhecimento: Ciências Agrárias, Biológicas, Tecnológicas.
Ao produzir conteúdos para todos esses cursos, o meu aprendizado foi multidisciplinar.
Na gestão de branding, uma das principais funções do Setor era o gerenciamento de todos os eventos promovidos no Campus. Com isso, o contato era direto com professores, estudantes e funcionários.
Na imagem ao lado, algumas reportagens publicadas na Revista de Extensão que mostram um pouco da diversidade de assuntos abordados.
Se você tem curiosidade pra ler minhas principais matérias no Campus Muzambinho, clique aqui.
Vendi tudo e fui morar na Irlanda
O maior e melhor desafio da minha vida
Eu tinha um “inglês de ensino médio” e sabia que precisava melhorar isso – mesmo não gostando muito de estudar essa língua. Na época, pensava que esse aprendizado seria o diferencial do meu currículo (ledo engano).
A decisão de morar fora do Brasil não foi uma decisão fácil e envolveu uma carga de medo muito grande. Mas, como todo desafio, quando olho para trás tudo valeu à pena.
Foram dois anos de muitos aprendizados e oportunidades que eu jamais imaginei que teria na vida.
Do inglês macarrônico, saí com um nível avançado dos cursos que fiz por lá.
Tive muita sorte na escolha da escola onde estudei, pois fiz amizade com italianos, japoneses, coreanos, espanhóis, venezuelanos, chilenos e outras nacionalidades que não me lembro agora (na foto, por exemplo, tem vários estudantes desses países junto ao meu saudoso professor Tom).
Meus trabalhos em Dublin
Já trabalhei no Google, viu?
Se você achou que eu já tinha sido pau pra toda obra antes disso, reconsidere:
Em Dublin, trabalhei como:
faxineiro de escola infantil
camareiro de hotel 5 estrelas
lavador de pratos de restaurante
entregador de comida
garçom de restaurante
garçom de festa de casamentos (inclusive em castelos importantes, como aquele onde se casaram David e Victoria Beckham)
garçom de eventos empresariais (Samsung e PwC são algumas empresas que lembro de prestar serviços)
barista na Amazon Ireland
vendedor de cerveja em shows do U2 e Coldplay
bartender
auxiliar de eventos no Google (foto)
ajudante de bartender
ajudante de estoque
pessoa que fica repondo comida no self-service do Dropbox e Amazon Ireland.
Meu primeiro contato com empresas de Tecnologia
Nasce o sonho de trabalhar no google
A maior parte desse tempo que morei em Dublin, eu trabalhei numa empresa terceirizada que auxiliava em eventos diversos - a Caterwaiter Recruitment. Por isso tive a oportunidade de trabalhar em diferentes lugares, eventos e instituições.
Uma das companhias que a Caterwaiter enviava seus funcionários era o Google Ireland - o principal escritório deles na Europa.
Meus colegas e eu costumávamos fazer muita festa quando éramos recrutados para trabalhar no Google por vários motivos: existia um fetiche profissional muito grande em relação à marca, o ambiente do trabalho era sempre muito leve e colaborativo, o restaurante era muito completo e tinha até opções brasileiras no cardápio (tenho provas).
Outra empresa tecnológica que gostei de atuar foi no Dropbox. Lá, eu era "Front of House" do restaurante dos funcionários. O ambiente também era muito agradável e dava pra perceber o quanto o bem-estar dos colaboradores é levado a sério nessas empresas - algo até inédito para mim.
Dava muita vontade de ter um cargo efetivo nessas empresas. E agora, eu sinto que esse dia vai chegar. =)
E o que eu fiz depois de voltar pro Brasil?
Abri uma empresas de massas artesanais.
Aquela ideia de melhorar meu inglês pra poder encontrar melhores oportunidades de emprego não deu muito certo.
Assim que voltei me mudei para Salvador (BA), cidade da minha noiva Bruna - uma das razões do meu regresso ao Brasil.
A dificuldade de adaptação, a desatualização profissional e a falta de networking foram alguns motivos para que naquela época eu não conseguisse entrar no mercado de trabalho baiano.
Nasceu então a ideia de trabalhar com algo que eu gosto muito: cozinhar. Aproveitei que essa paixão era compartilhada com minha noiva Bruna e juntos criamos o Brucas - Massas Artesanais (o nome vem da nossa shippada).
Além de empresário e administrador, eu também estava a frente de toda comunicação da empresa - da criação de conteúdo à gestão das mídias e atendimento ao cliente.
Minha experiência no mercado financeiro
O porquê comecei a investir na bolsa
Pra complementar minha renda, no final de 2020, me candidatei à uma vaga freelancer para escrever no Yubb - mesmo sem nenhum conhecimento sobre o assunto.
Foram quatro meses de muito trabalho e aprendizado. O resultado foi incrível – até aprendi a operar no mercado financeiro e atualmente tenho ações em custódia.
Junto a uma equipe de redatores, nós desenvolvemos centenas de textos nos mais variados assuntos sobre economia. Toda estratégia era feita por meio de ferramentas de SEO (técnica de Otimização para motores de busca).
Além do aprendizado, outro grande desafio foi conciliar o meu trabalho com as massas enquanto eu produzia o conteúdo para o site.
Na nuvem de palavras ao lado, você pode perceber a variedade dos textos que eu publiquei no Yubb.
Se você não conhece, o site deles funciona como se fosse um buscapé de investimentos - em que mostra os melhores ativos para o tipo de aplicação que você está procurando.
Se você quer um compilado completo das minhas publicações no Yubb, clique aqui.
O fim da minha empresa e meu começo em UX
"A atitude de recomeçar é todo dia, toda hora" Gonzaguinha
Você já deve ter percebido que não tenho medo de recomeços por mais desafiadores que sejam.
A decisão do fim da minha empresa aconteceu por uma série de motivos. O principal deles foi a falta de perspectivas futuras favoráveis.
Esse processo aconteceu no meio de 2021 e vamos encerrar as atividades em dezembro. Até lá, vamos nos reciclar para buscar novas fontes de renda.
Foi então que, em agosto, comecei dois cursos de pós-graduação: “Design Thinking e Gestão de Negócios” e “Análise de Dados”. Ao procurar material complementar, encontrei o UX Design e me apaixonei.
Parece clichê, mas cada vez mais tenho mais certeza que essa profissão combina muito mais comigo do que jornalismo.
Neste recomeço, aprofundei muito nos cursos online e também aproveitei a minha própria empresa para aplicar alguns pontos que estava aprendendo.
Essa nova etapa da minha vida começou logo após a minha vacinação contra a Covid-19 (e por isso a foto).